Centro de Saúde Dr. Joaquim Paulino em ruptura

O Centro de Saúde Dr. Joaquim Paulino, em Rio de Mouro, está em ruptura por falta de médicos e enfermeiros. De acordo com Filipe Santos, presidente da junta de freguesia de Rio de Mouro, o centro passou de “unidade exemplar a exemplo dos desgoverno que povoa a Administração Regional de Saúde”, com a saída, desde 2006. de vários clínicos para Unidades de Saúde Familiar (USF) no concelho de Oeiras e Cascais.
De acordo com Filipe Santos, o centro de saúde passou de uma relação de 3 mil pacientes por médico, em 2006, para 14 mil, em 2007. A situação desagrada à junta de freguesia, que aprovou na última sexta-feira o moção que pela à Administração regional de Saúde para que “dote com grau de urgência o Centro de saúde Dr. Joaquim Paulino com mais recursos humanos especializados e, particular pessoal médico, de enfermagem e assistentes sociais”.
Na moção, os responsáveis recordam as “longas filas de espera para atribuição de senha para as consultas de recurso”, que apesar da falta de pessoal ainda funcionam. Os quadros previsto para a unidade de saúde de Rio de Mouro, datados de 2001, previam um total de 41 mil utentes, refere o documento. Agora, com menos recursos, e centro atende um universo de 51 mil pessoas.
Fonte do Ministério da Saúde referiu ao Alvor de Sintra que o aumento da proporção de utentes e diminuição do corpo clínico poderá não se dever apenas à saída de médicos para as unidades de Saúde Familiar. “A criação das USF é voluntária, por iniciativa dos médicos e a transferência de um médico só é feita depois de assegurada a sua substituição,” disse a mesma fonte, apontando a aposentação de alguns clínicos como possível motivo da redução do numero de médicos.

IN Alvor de Sintra